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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Oxitocina, a química do amor


MUITO INTERESSANTE...

O oxitocina estimula a união entre as pessoas, a criação de laços estreitos. Ao mesmo tempo, está presente e influi em momentos tão importantes de nossa vida como o processo de se apaixonar, o ato sexual e a chegada ao orgasmo, o parto e a lactação materna.
Ao contrário do que se costuma pensar, os sentimentos não são gerados no coração, mas no cérebro, e com a oxitocina os sentimentos mais duráveis e estáveis do amor e compromisso são fortalecidos, tanto entre o casal como no estreito vínculo que surge entre a mãe e o bebê.
Segundo um estudo realizado por uma equipe de cientistas da universidade de Pisa (Itália) em 2006, enquanto nos primeiros momentos do relacionamento abunda um elemento químico chamado neurotrofina, que provoca o desejo, com o passar do tempo essa substância cede espaço ao hormônio chamado oxitocina.

Hormônios influentes

O frio no estômago, o pulso disparado, o coração que quer sair do peito... todas estas sensações têm uma explicação muito racional.
O psiquiatra José Miguel Gaona explicou à Efe que o amor, embora não soe "especialmente romântico", não deixa de ser uma conjunção de reações químicas, ligadas a outros estímulos como a alimentação, a atividade sexual e as afeições similares.
Esse tipo de reações químicas, que se dão nos momentos de envolvimento e prazerosos, sofre a intervenção da norepinefrina, da dopamina e da feniletilamina. Além disso, elas possuem uma função determinada, como criar vínculos que permitam cuidar da descendência.
Além disso, Joaquín "Vea", professor de Etologia da Universidade de Barcelona, disse à Efe que "as endorfinas estão presentes em maior quantidade no começo do relacionamento e que a oxitocina, produzida depois do orgasmo e quando as mães amamentam seus filhos, cria um vínculo de afeto".
Segundo ele, a relação entre hormônios e relacionamentos não é tão conhecida. "Não existe uma relação clara entre o comportamento e como os humanos vivem esta resposta emocional em nível consciente", ou seja, sabemos que aumenta a produção de endorfinas, mas não o que provoca esse aumento.

A ciência, criadora de amor?

A ciência estuda os mecanismos biológicos do amor e do desamor, problemas que "no futuro poderão ser resolvidos por meio da química", assegurou em julho à EFE o médico e escritor Federico Ortiz Quezada.
O especialista indica em sua obra "Amor e desamor" que "quando duas pessoas se atraem sexualmente, uma cascata de neurotransmissores percorre seu cérebro e seu corpo. Tais agentes são oxitocina, feniletilamina, adrenalina, noradrenalina, serotonina, dopamina, vasopressina e endorfina, assim como os hormônios sexuais testosterona e estrogênios".
Ortiz Quezada explicou que existe "toda uma série de hormônios relacionada ao relacionamento que está sendo investigada, e eles contribuem para que determinado tipo de animal seja fiel".
Além disso, lembrou que a química pode contribuir para solucionar problemas vinculados com a sexualidade, com medicamentos que resolvem problemas de disfunção erétil e menopausa, como a diminuição do desejo sexual, que é solucionada com a testosterona.
Existirá um elixir para a paixão? Será possível no futuro estimular quimicamente a atração? O amor, a confiança e o carinho parecem ter muita relação com os hormônios e são muito mais cerebrais e intelectuais do que imaginamos.
Por Marina Villén

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