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terça-feira, 23 de março de 2010

Quando é preciso controlar os impulsos


*Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.....*

É isso! Nas relações, tudo gira em torno de conseguirmos ou não controlar nossos impulsos. E isso é tão fácil de ser percebido no outro, que, muitas vezes, chega a ser engraçado! Ao final, tudo fica divertido – quando estamos do lado de fora, nos identificando e rindo de nossas próprias desgraças.

A lógica é simples: ao invés de controlar nossos impulsos – o que seria mais saudável e esperado – passamos a controlar os outros. Queremos fazer deste nosso príncipe ou nossa princesa. A questão é que, para tanto, concedemos e concedemos indefinidamente. O mais curioso é que esse outro está tão distante desse papel de perfeição imperial, que só o que conseguimos é perder tempo… Engolir o sapo, o brejo e tchau tchau reino.

Você já deve ter ouvido de suas amigas e amigos: “EU GOSTO DELE(A), mesmo não sendo tão legal. Mesmo falando errado. Mesmo usando umas roupas nada a ver, mesmo não tendo sucesso, mesmo agindo como uma criança, todo o tempo infantil, mesmo mentindo, mesmo fazendo-se passar pelo que não é… É!

E é também verdade o “ACEITO SEM QUERER quando ele ou ela escorregam e se envolvem com outros ou, quando sem perceber, me esquecem ou pior me ignoram com minha dor… quando mente, quando não aparece, não liga… Não atende ou retorna meus chamados…”

Bad romance
Mesmo uma história sem pé nem cabeça – como diz a música da Lady Gaga –, não importa: eles batem o pé e dizem: “GOSTO DELE(A)” Será mesmo? Será mesmo isso gostar? Amar? É verdade que o amor é incondicional – mas quando está surdo, cego e mudo, cuidado!, canoa pode estar furada.

Só o que conta é a VAIDADE, o EGO, a disputa pela conquista de algo que DE FATO NÃO QUEREMOS CONQUISTAR. Até porque – em sã consciência – quem quer viver NUMA HISTÓRIA QUE ESTÁ MAIS PARA UM LIXO do que para um deleite? Por que então agimos assim? Por que nos fazemos assim “imbecis” no amor?

Auto-estima
Não é mesmo porque queremos! Talvez porque estejamos com problema de auto-estima, talvez porque tenhamos crenças erradas sobre relacionamento; talvez porque não nos conhecemos o suficiente para compreender nosso valor…

Então, buscamos nesse impossível, uma medalha, troféu, qualquer símbolo de conquista que nos faça parecer vitoriosos. Ledo engano! Tão logo temos o troféu na mão, jogamos fora. Não dá mesmo para conviver com um(a) “infeliz” deste(a)s.

Não há justificativa que dure tanto assim. E, aos poucos, vamos percebendo que – oh!– não era bem isso. Então queremos o outro? Difícil quando qualificamos e desqualificamos todo o tempo numa sinfonia que não acaba!

Queremos mesmo é sofrer. Queremos ser pisados, queremos alguém para nos punir – e nem sabemos o por quê… Não importa. Retroalimentamos dessa forma nossa doença, nossos impulsos doentios, nosso vício de comportamento que em nada nos engrandece…

Dá para mudar. Mas para tanto precisamos abrir mão do estrelato. Deixar de lado esse jeito de ser BIG BROTHER, que nos coloca no palco como vitimas ou algozes.

Espectadores ou atores? Essa é uma escolha que impacta sobremaneira na nossa qualidade de vida.

Correções de rota
Como espectadores, com certeza, vamos ter tempo para olhar tudo à nossa volta com a distância necessária para as correções de rota. Para as mudanças internas. Para a clara compreensão do que queremos e não queremos. Podemos ou não podemos.

Como atores, nos misturamos com a história, com o outro. Deixamos de SER para EXERCER um papel, um personagem, um nem sei bem o que… Perdemo-nos e, com essa atitude, deixamos passar o que temos de único: A VIDA.

Fica aqui por isso o convite à reflexão – controlar nossos impulsos, desligar o automático, desapegar do outro e de seus problemas. Isso não quer dizer viver com o freio de mão puxado – não é ir para o outro extremo o pêndulo. Quer dizer: ter mais atenção, respeito e amor para consigo mesmo. Quer dizer ESTAR PRESENTE. INTEIRO. ÍNTEGRO. APAIXONADO PELA VIDA E POR CADA SONHO REALIZADO.

As relações, as escolhas aos poucos se tornarão mais sábias, mais sensatas… Escolhas, sempre escolhas!

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